Heliocentrismo
Ilustração do modelo Heliocêntrico do Universo de acordo com Copérnico
Definição e surgimento da teoria
Heliocentrismo é uma teoria astronômica que demonstra cientificamente que o Sol é o centro do Sistema Solar. Foi o astrônomo grego Aristarco de Samos que apresentou pela primeira vez, no século III a.C, esta teoria.
Heliocentrismo é uma teoria astronômica que demonstra cientificamente que o Sol é o centro do Sistema Solar. Foi o astrônomo grego Aristarco de Samos que apresentou pela primeira vez, no século III a.C, esta teoria.
Copérnico e Galileu
Porém, foi o astrônomo Nicolau
Copérnico (no século XVI) e, posteriormente, Galileu Galilei (no século XVII)
que desenvolveram e deram sustentação científica para a teoria heliocêntrica.
Este último astrônomo conseguiu provar a teoria graças as observações feitas
com o uso do telescópio.
Heliocentrismo e Geocentrismo
Na época do Renascimento Cultural
e Científico (séculos XVI e XVII), a Igreja Católica ainda controlava a
produção cultural e científica, e defendia a teoria do Geocentrismo (Terra como
centro do Universo). Por defender o heliocentrismo, Galileu Galilei foi
condenado pelo Santo Ofício. Prestes a ser queimado na fogueira da Inquisição,
Galileu negou o heliocentrismo diante do tribunal, com o objetivo de se livrar
da morte. Porém, continuou pesquisando e acreditando no heliocentrismo.
Lei da Gravitação Universal
A lei da gravitação universal foi formulada
pelo físico Isaac Newton. Conforme diz a lenda, uma maçã caiu sobre sua cabeça
e, portanto observou que a maçã caiu por algum motivo, e este motivo seria que
alguém estaria “puxando” ela, este alguém seria a Terra.
Mas ele foi mais além desse pensamento, e sugeriu que os corpos se atraem, ou
seja, não somente a Terra atrai a maçã, mas atrai todos os corpos do universo.
E não é somente a Terra que atrai todos os corpos do universo, mas todos os
corpos do universo que possui massa atraem outros corpos que também possuem
massa.
Portanto Newton concluiu:
“Duas partículas se atraem com forças cuja
intensidade é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente
proporcional ao quadrado da distância que as separa”.
Vamos analisar o que Newton disse:
Considere duas massas, m1 e m2 a uma distância r uma da
outra, conforme a figura abaixo:
Note que as forças de atração gravitacional entre
os corpos são de mesma intensidade, mesma direção, mas de sentidos opostos.
Sendo r a distância entre elas, a expressão do
modulo da força de atração gravitacional é:
Onde G é a constante da gravitação universal, cujo
valor determinado experimentalmente é:
G = 6,67 . 10-11 N.m2/kg2
Essa constante não tem relação com a aceleração da gravidade da Terra. Em cada planeta
a aceleração da gravidade é diferente, e, varia no próprio planeta com a
latitude e altitude do local do planeta.
Quando os corpos são extensos, esféricos e a
distribuição de sua massa é uniforme, à distância r é medida entre os seus
centros, conforme a figura abaixo: